NA PRAÇA
Nos anos 1980, aos 17 nos, uma jovem já tinha seus ídolos do cinema, da música e do futebol. Fora dos programas de videoclipe na TV, ela sabia não ter chance de ver ao vivo um artista como David Bowie de quem era fã e que a levou, equivocadamente, ao cinema Guarani, na praça Castro Alves, para assistir ao filme O Homem Elefante, que ele interpretou no teatro na Inglaterra. Ainda atordoada com o filme, ao sair do cinema ela assistiu ao atropelamento de uma criança que, mesmo estando a seu lado não se deixou segurar e saiu em disparada. Essas sensações: atordoamento, atropelamento e não poder evitar, ficaram cravadas em sua memória desta Praça.