REVITALIZAR onde há vida? Projetos antidemocráticos e a insurgência de ações populares coletivas no Centro Antigo de Salvador
Este artigo, escrito a 4 mãos com o arquiteto Matheus Caldas Tanajura e eu, foi selecionado para apresentação no SEMINÁRIO URBANISMO NA BAHIA urbBA[17] – URBANISMO EM COMUM: novas formulações do urbanismo enquanto tecnologia social, realizado de 7 a 10 de novembro de 2017, em Salvador (BA).
RESUMO
Este artigo justapõe em um mosaico duas abordagens que dialogam entre si sobre o Programa de Incentivo à Restauração e Recuperação de Imóveis do Centro Antigo de Salvador (Programa REVITALIZAR) e o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), ambos criados pela Prefeitura Municipal de Salvador e com impactos sobre a forma de ocupação e uso do Centro Antigo da cidade. Estes programas, que integram o eixo "Centro Histórico" do programa político do atual governo, o Salvador 360, tem a concessão de benefícios fiscais como
mecanismo único para promoção de suas ações, mantendo uma fórmula desgastada e questionável de incremento rápido da economia, que vem desde a década de 1960. Assim, como um paradoxo, apresentam-se com um enunciado de cunho social (geração de trabalho e renda), mas, sem discussão com a sociedade, evidencia seu caráter antidemocrático. Em contraponto, as militâncias - tanto dos movimentos sociais urbanos, quanto de sujeitos individuais que reivindicam pelo direito da coletividade à cidade - vêm se articulando com ações no Centro Antigo de Salvador. Tais práticas, ao problematizarem com a comunidade afetada por programas como estes citados, que são impostos pelo poder público, mostram-se como potência contingente de disparar outras militâncias que, juntas, podem mobilizar-se, discutir e enfrentar os termos desses programas. Elegemos, o conceito de mosaico (BENJAMIN), como estruturante do nosso método de reunir as abordagens com elementos e tempos heterogêneos que são aqui justapostos e comentados, tendo como propósito geral criar uma discussão sobre os paradoxos apontados.
PALAVRAS-CHAVES: Projetos antidemocráticos; artivismo urbano; Centro Histórico de Salvador.
Link para o artigo completo:
https://goo.gl/sFR7Lm
RESUMO
Este artigo justapõe em um mosaico duas abordagens que dialogam entre si sobre o Programa de Incentivo à Restauração e Recuperação de Imóveis do Centro Antigo de Salvador (Programa REVITALIZAR) e o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), ambos criados pela Prefeitura Municipal de Salvador e com impactos sobre a forma de ocupação e uso do Centro Antigo da cidade. Estes programas, que integram o eixo "Centro Histórico" do programa político do atual governo, o Salvador 360, tem a concessão de benefícios fiscais como
mecanismo único para promoção de suas ações, mantendo uma fórmula desgastada e questionável de incremento rápido da economia, que vem desde a década de 1960. Assim, como um paradoxo, apresentam-se com um enunciado de cunho social (geração de trabalho e renda), mas, sem discussão com a sociedade, evidencia seu caráter antidemocrático. Em contraponto, as militâncias - tanto dos movimentos sociais urbanos, quanto de sujeitos individuais que reivindicam pelo direito da coletividade à cidade - vêm se articulando com ações no Centro Antigo de Salvador. Tais práticas, ao problematizarem com a comunidade afetada por programas como estes citados, que são impostos pelo poder público, mostram-se como potência contingente de disparar outras militâncias que, juntas, podem mobilizar-se, discutir e enfrentar os termos desses programas. Elegemos, o conceito de mosaico (BENJAMIN), como estruturante do nosso método de reunir as abordagens com elementos e tempos heterogêneos que são aqui justapostos e comentados, tendo como propósito geral criar uma discussão sobre os paradoxos apontados.
PALAVRAS-CHAVES: Projetos antidemocráticos; artivismo urbano; Centro Histórico de Salvador.
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https://goo.gl/sFR7Lm